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Gabinete de Arqueologia colabora na conservação de achados em Esposende
22 Maio 2014
O Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila do Conde foi convidado a colaborar no trabalho de estabilização e conservação do achado arqueológico na Praia de Belinho, em Esposende. Trata-se de um achado único a norte da barra de Aveiro e que resultou do afundamento de um navio junto à costa. Estes vestígios foram recolhidos após as tempestades que têm assolado a frente marítima do norte de Portugal e que os arrojaram para a praia.
O Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila do Conde foi convidado a colaborar no trabalho de estabilização e conservação do achado arqueológico na Praia de Belinho, em Esposende. Trata-se de um achado único a norte da barra de Aveiro e que resultou do afundamento de um navio junto à costa. Estes vestígios foram recolhidos após as tempestades que têm assolado a frente marítima do norte de Portugal e que os arrojaram para a praia.
A importância do achado motivou a criação de um grupo de investigação para o estudo dos vestígios já recuperados e que envolve investigadores nacionais, ligados às Universidades do Porto, do Minho e Nova de Lisboa, bem como internacionais. De igual modo, o projeto procurou a colaboração de instituições como o Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila do Conde e o Museu Regional D. Diogo de Sousa de Braga.
A participação neste projeto é uma possibilidade, rara, de se aceder a um trabalho com estas caraterísticas, dotando os seus técnicos da experiência necessária para lidarem com situações semelhantes que possam vir a ocorrer no nosso concelho. Paralelemente, o convite que foi formulado à Câmara Municipal para integrar este projeto, onde pontificam investigadores e instituições de renome, é um sinal claro das suas competências e da sua capacidade de intervenção, que muito prestigia Vila do Conde.
Os trabalhos já realizados permitiram recuperar parte da sua carga, provavelmente proveniente do norte da Europa e datável dos séculos XV ou XVI, onde se incluem peças como pratos de Nuremberga (historiados com representações de Adão e Eva, de S. Cristóvão e de S. Jorge), pratos em estanho, castiçais em bronze, bolas de canhão, machados, cota de malha (equipamento militar de proteção pessoal), uma possível espada, entre outros. Também foram recuperadas diversas madeiras de grande dimensão provenientes do barco e que poderão ajudar na sua identificação.
A importância do achado motivou a criação de um grupo de investigação para o estudo dos vestígios já recuperados e que envolve investigadores nacionais, ligados às Universidades do Porto, do Minho e Nova de Lisboa, bem como internacionais. De igual modo, o projeto procurou a colaboração de instituições como o Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila do Conde e o Museu Regional D. Diogo de Sousa de Braga.
A participação neste projeto é uma possibilidade, rara, de se aceder a um trabalho com estas caraterísticas, dotando os seus técnicos da experiência necessária para lidarem com situações semelhantes que possam vir a ocorrer no nosso concelho. Paralelemente, o convite que foi formulado à Câmara Municipal para integrar este projeto, onde pontificam investigadores e instituições de renome, é um sinal claro das suas competências e da sua capacidade de intervenção, que muito prestigia Vila do Conde.
Os trabalhos já realizados permitiram recuperar parte da sua carga, provavelmente proveniente do norte da Europa e datável dos séculos XV ou XVI, onde se incluem peças como pratos de Nuremberga (historiados com representações de Adão e Eva, de S. Cristóvão e de S. Jorge), pratos em estanho, castiçais em bronze, bolas de canhão, machados, cota de malha (equipamento militar de proteção pessoal), uma possível espada, entre outros. Também foram recuperadas diversas madeiras de grande dimensão provenientes do barco e que poderão ajudar na sua identificação.