COMUNICADO

Na sequência do Comunicado emitido na passada segunda-feira, dia 9 de novembro, relativo ao Surto de legionella detetado no nosso Concelho e outros na área limítrofe, a Câmara Municipal vem, em primeiro lugar, expressar o seu apoio às famílias diretamente afetadas por esta doença e no seio das quais há familiares internados e também aquelas em que, infelizmente, se registam vítimas mortais. A todos endereçamos o sentido pesar do Executivo Municipal.

A Câmara Municipal reforça que a origem deste surto ainda não foi detetada, apesar de todos os esforços desenvolvidos pelas Autoridades de Saúde, estando as amostras recolhidas a serem analisadas e alvo das necessárias conclusões a nível científico, tratando-se de um processo exigente e moroso, que implica períodos de incubação das amostras, entre outros. Compreendemos a urgência da identificação desta origem, também por nós manifestada diariamente, junto das entidades competentes.

Deixamos a todos os Vilacondenses a certeza de que esta Autarquia está a acompanhar, desde o primeiro momento e passo a passo, todo trabalho no sentido de apurar a origem deste foco que está a ser desenvolvido pelas Autoridades de Saúde. A Câmara Municipal de Vila do Conde tem já os resultados das análises, realizadas pela entidade fornecedora de água no nosso Concelho (Águas do Norte), que demonstram, entre janeiro e outubro de 2020, a ausência de legionella, tendo sido também o nosso o primeiro município a solicitar análises às águas da sua rede.

No que se refere à intervenção do Ministério Público neste caso são, tanto quanto nos foi informado, procedimentos habituais em situações que comportam infrações de natureza ambiental com reflexo imediato na vida e saúde das pessoas.

Reforçamos que a Câmara Municipal colocou à disposição da Autoridade de Saúde Local todos os meios que possam facilitar a localização, cada vez mais urgente, deste foco. Continuaremos a acompanhar a evolução da situação sobre a qual só falamos com absoluto conhecimento de causa. É prematuro lançar atordoadas que só causam sofrimento e perturbação na população que, em primeiro lugar, deve ser protegida de qualquer fonte de pânico.

Alertamos que as manifestações de sintomas desta doença são muito similares às que já todos vigiam em função da situação pandémica que vivemos. Em caso de dúvida, devem recorrer de imediato à Linha Telefónica de Apoio à Saúde. Esta doença não é transmissível de pessoa para pessoa.

A Presidente da Câmara transmite a todos os vilacondenses a sua enorme preocupação e a garantia de que tudo o que é possível está a ser feito com toda celeridade.