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Compostagem


A compostagem doméstica é um processo natural no qual os microrganismos transformam a matéria orgânica, como restos de comida, aparas de jardim e folhas, num material semelhante ao solo a que se chama composto. Este contém os nutrientes necessários para o adequado desenvolvimento das culturas e das plantas, tornando-as mais resistentes às doenças, secas e pragas, se aplicado continuamente na terra. Para além de se verificar uma melhoria da estrutura e da produtividade do solo, os produtos agrícolas obtidos apresentam melhor qualidade (mais saborosos e saudáveis).
Com este processo, de grande simplicidade, cada um de nós pode contribuir para a redução da quantidade de resíduos enviados para incineração e aterro. Simultaneamente obtemos, gratuitamente, um fertilizante, isento de produtos químicos nocivos, que podemos aplicar nas nossas plantas e culturas.

Como saber mais sobre compostagem caseira?
Se reside em habitação permanente com jardim ou quintal, num dos municípios da LIPOR, e tem idade superior a 18 anos pode inscrever-se no projeto de compostagem caseira. Este projeto, designado por Terra-à-Terra, faculta a todos os participantes condições adequadas para a prática da compostagem e da redução do desperdício alimentar. Para além de disponibilizar formação a todos os interessados assegura, sempre que necessário, apoio e acompanhamento por parte de técnicos, devidamente qualificados, da Câmara Municipal e da LIPOR.

Para mais informações ou esclarecimentos adicionais poderá recorrer aos seguintes contactos:

229 770 145 ana.lopes@lipor.pt;
252 248 461 joaquim.ponte@cm-viladoconde.pt


Saber mais

A compostagem não é uma prática recente. Existem registos da aplicação desta técnica na agricultura no Império de Akkad, na Mesopotâmia, há cerca de 4500 anos atrás. Desde então diversas civilizações, incluindo chineses, egípcios, gregos e romanos, amontoavam em pilhas a matéria vegetal, estrume, restos de comida e outros tipos de resíduos orgânicos, deixando-os decompor e estabilizar até estarem prontos para serem devolvidos ao solo.

Depois da II Guerra Mundial a utilização de fertilizantes químicos cresceu de tal forma que, pelo menos no mundo ocidental, os métodos tradicionais de fertilização dos solos caíram em desuso. A compostagem voltou a ganhar uma posição de destaque com o reconhecimento das vantagens para o ambiente e para a saúde pública.

Apresentam-se, seguidamente, algumas das vantagens ambientais, económicas e de saúde pública da compostagem:

  • melhora a estrutura do solo e atua como adubo - reduzindo ou eliminando a necessidade de fertilizantes químicos;
  • tem fungicidas naturais e organismos benéficos que ajudam a eliminar organismos, causadores de doença, no solo e nas plantas;
  • reduz a necessidade de herbicidas e pesticidas;
  • aumenta, de forma sustentável, a fertilidade e a produtividade do solo;
  • facilita a reflorestação, a reabilitação de zonas húmidas e a revitalização de habitats recuperando e melhorando a qualidade dos solos compactados e contaminados;
  • contribui para a recuperação e tratamento de solos contaminados com resíduos perigosos;
  • reduz a poluição do ar, da água e do solo;
  • reduz os custos do transporte, tratamento e destino final de resíduos;

Que materiais podem ser compostados?

Todos os materiais orgânicos são compostáveis e têm uma mistura de carbono (C) e azoto (N), conhecida como a relação C: N. Para obter melhores resultados na pilha de compostagem recomenda-se que a relação C: N seja de 30:1.

Os produtos que contêm carbono são em geral de cor castanha, como as folhas das árvores no Outono. Os materiais que contêm azoto são em geral de cor verde, como resíduos de cozinha e resíduos de relva.

Em geral recomenda-se que, para obter um balanço aproximadamente equilibrado entre os elementos Carbono e Azoto, sejam utilizadas iguais quantidades de materiais castanhos (carbono) e materiais verdes (azoto).

No quadro seguinte apresenta-se uma pequena lista de exemplos de materiais castanhos e verdes que podem ser compostados.

 

Verdes … Ricos em Azoto
Estes materiais são geralmente húmidos
Castanhos … Ricos em Carbono
Estes materiais são geralmente secos
Materiais que não deve colocar no compostor

folhas verdes

pequenos ramos

carne, ossos, peixe, marisco

restos de vegetais crus

folhas secas

lacticínios e gorduras (queijo, manteiga e molhos)

restos e cascas de frutos

restos de relva cortada secos

excrementos de animais (podem conter microrganismos patogénicos que sobrevivam ao processo de compostagem)

restos de cortes de relva frescos e flores

serradura e aparas de madeira não tratada

resíduos de jardim tratados com pesticidas

borras de café incluindo os filtros

palha e feno

plantas doentes ou infestadas com insectos

sacos de chá

papel e cartão

cinzas de carvão

casca de ovos (esmagada)

 

ervas daninhas com semente (especialmente se o composto for para aplicar em área agrícola)

pão

 

têxteis, tintas, pilhas, vidro, metal, plástico, medicamentos, jornais e revistas coloridas (as tintas usadas podem conter químicos prejudiciais)

cereais

 

 

restos de pasta e arroz cozinhados

 

 

flores


Links:
Horta da Formiga
Cornell Composting
Compost Council of Canada
Compost Guide
How to compost
Master composter
What Kind of Things Can I Compost
Guia prático de compostagem doméstica - GEOTA

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