Monumentos Nacionais
Acesso: Largo D. Afonso Sanches
Coordenadas GPS: 41º 21' 11.03" N; 8º 44' 22.28" W
O início das obras deste monumento religioso de características góticas, manuelinas, barrocas e rococó, verificou-se em 1318. Apresenta planta de cruz latina de nave única, com transepto de grandes dimensões. No exterior, destaque para a cabeceira poligonal, bem como uma grande rosácea de tipo radiante. No interior, a nave é coberta de caixotões de talha octogonal ricamente decorados. De assinalar também a Capela dos Fundadores, onde se encontram os seus túmulos, de estilo manuelino e o órgão rococó. O coro baixo é corrido por um cadeiral de duas filas e preserva dois retábulos com pinturas. O coro-alto é coberto por teto em abóbada de berço coberta revestida por caixotões de talha fortemente decorados.
Acesso: Rua da Igreja
Proteção: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 junho 1910, ZEP, DG 26 de 02 fevereiro 1960
Coordenadas GPS: 41º 21' 14.17" N; 8º 44' 33.61" W
Edifício tardo-gótico com elementos manuelinos, barrocos, neogóticos, apresenta planta em cruz latina com três naves, transepto (com duas capelas) e cabeceira salientes. A sua construção, de quinhentos, sofreu um impulso fundamental com a passagem de D. Manuel por Vila do Conde, em 1502, que definiu o traçado da planta, atribuiu um subsídio e criou um imposto para a mesma. Destaque para o pórtico, fortemente decorado, cuja autoria se atribui a João de Castilho, bem como para a torre sineira quadrangular, erguida em 1573, da autoria de João Lopes, O Velho. No interior destaque para os retábulos, o púlpito e as abóbadas de arestas das capelas ricamente decoradas e arco em cantaria com policromia, entre outros.
Acesso: Vila do Conde, Póvoa de Varzim
Protecção: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 junho 1910, incluído na Zona Especial de Proteção da Igreja de Santa Clara
Coordenadas GPS: 41º 21' 14.20" N; 8º 44' 23.14" W
Inicialmente formado por 999 arcos, com cerca de 5Km, é o segundo aqueduto mais extenso de Portugal. Este canal artificial foi construído entre 1705 e 1714, desde o Convento de Santa Clara até à nascente (Terroso, Póvoa de Varzim), com o objetivo de levar água até ao chafariz do Mosteiro, através da sua arcatura.
Igreja Matriz de Azurara
Acesso: Rua Padre Serafim das Neves e Rua Nossa Senhora de Fátima
Proteção: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 junho 1910
Coordenadas GPS: 41º 20' 41.60" N; 8º 44' 09.78" W
Construída no século XVI, apresenta planta longitudinal, de três naves com diferentes alturas e capela-mor retangular. A fachada principal é ladeada por uma robusta torre retangular e o pórtico manuelino é constituído por um arco de moldura lavrada e ladeado por colunas em espiral. No interior a cobertura de madeira das naves é moderna. A abóbada artesoada da abside é de pedra e apresenta estrutura polinervada com rosetas nos fechos e rematada ao centro com o brasão de D. Manuel I. De salientar o revestimento azulejar, o retábulo-mor em talha, as pinturas do século XVII e as siglas nas lages do pavimento interior, que se julga terem sido de pescadores azurarenses.
Igreja Românica de S. Cristóvão de Rio Mau
Acesso: Vila do Conde, EN 206, Rio Mau
Proteção: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 junho 1910
Coordenadas GPS: 41º 23' 59.52" N; 8º 40' 45.93" W
Edifício de estilo românico, construído no século XII, é composto por nave e abside de planta retangular. A fachada principal apresenta o portal, encimado por uma cruz dos Templários, com três arquivoltas apoiadas em seis colunelos com capitéis esculpidos. No interior, a nave é coberta por teto de madeira curva enquanto a cabeceira apresenta abóbada de berço, com restos de decoração vegetalista. Destaque ainda para o conjunto de capitéis, que reforçam o estilo românico aqui presente.
Pelourinho
Acesso: Praça Vasco da Gama
Proteção: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, de 23 junho
Coordenadas GPS: 41º 21' 14.25" N; 8º 44' 36.52" W
Mandado construir por deliberação camarária em 1538, encontra-se assente numa base octogonal. O fuste é torcido em forma de corda, bem ao estilo manuelino. Possui o brasão real no capitel. Nas faces do pedestal do pelourinho há legendas inscritas alusivas às suas diversas localizações na cidade. Construído para simbolizar a jurisdição municipal.
Cividade de Bagunte
Acesso: Rua da Cividade
Proteção: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP / Zona "non aedificandi", Portaria, DG, 2.ª série, n.º 69 de 24 março 1950 / ZEP, Anúncio n.º 13807/2012, DR, 2ª série, n.º 248 de 24 dezembro 2012; Anúncio n.º 16/2016, DR, 2.ª série, n.º 12, de 19- 01-2016
Coordenadas GPS: 41º 23' 00.60" N; 8º 39' 19.55" W
Com uma cronologia conhecida de ocupação do século IV a.C. ao século IV d.C, a Cividade de Bagunte é conhecida, desde muito cedo, como um povoado antigo. Já no século XVIII, Jerónimo Contador de Argote, citando o livro dos Condados, refere a existência, no monte da Cividade, de ruínas de uma cidade antiga. Trata-se de um povoado de enormes dimensões, implantado numa elevação com 50 Hectares de área com interesse. Este povoado é objeto de um projeto de dinamização cultural - o campo arqueológico de Bagunte.