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Obras no Mosteiro de Santa Clara são uma realidade
A Presidente da Câmara Municipal, Dr.ª Elisa Ferraz, acompanhada pela comunicação social, esteve durante a manhã de hoje no Mosteiro de Santa Clara, para, “in loco”, ver o andamento das obras de recuperação, que se iniciaram no dia 30 de junho, tendo um prazo de execução de seis meses.
As obras aprovadas no âmbito de uma candidatura da Autarquia ao QREN, e orçadas em cerca de 480 mil euros, destinam-se à recuperação da cobertura, substituição e arranjo das caixilharias e varandas, e pintura exterior do ex-libris Vilacondense.
Recorde-se que o Mosteiro de Santa Clara entrou em degradação em 2006, depois da saída dos Padres Salesianos que dirigiram durante muitos anos o Centro Educativo. Em 2008 acolheu provisoriamente as instalações da comarca, enquanto o Palácio da Justiça foi alvo de obras de remodelação e ampliação, mas a partir da saída do Tribunal entrou num processo de degradação e vandalização acelerado, tendo colocado em risco a população, em particular os moradores em volta do edifício.
No ano passado, no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de abril), a Câmara Municipal promoveu uma relevante e simbólica iniciativa designada “Um abraço pelo Mosteiro de Santa Clara”, sendo organizado um cordão humano que abraçou o monumento nos arruamentos que o envolvem.
Mais tarde, em setembro, o movimento “Unidos pelo Mosteiro” e a Autarquia organizaram uma ação de limpeza ao interior do edifício, mobilizando cerca de 300 voluntários, entre população, Bombeiros, Escuteiros, Associações e Instituições diversas, retirando do interior cerca de 54 toneladas de lixo.
Daí para cá, a Câmara Municipal, com uma intervenção permanente da Dra. Elisa Ferraz, ultimou a candidatura a fundos comunitários, bem como os trâmites procedimentais do concurso para as obras de beneficiação agora em curso.
Depois destas, terá de ser tomada uma decisão sobre utilização futura do Mosteiro de Santa Clara, razão pela qual a Presidente da Câmara tem estado em contacto com o Governo português, a quem compete a tutela do edifício, no sentido de ser encontrada uma solução que seja do interesse de todos e que assegure a dignidade e funcionamento deste inestimável ex-libris de Vila do Conde.