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Dia Nacional do Pescador
02 Junho 2014
A Câmara Municipal de Vila do Conde assinalou, no passado sábado, o Dia Nacional do Pescador, neste ano de estreia, nas Caxinas e Poça da Barca, uma das maiores comunidades piscatórias do país.
A Câmara Municipal de Vila do Conde assinalou, no passado sábado, o Dia Nacional do Pescador, neste ano de estreia, nas Caxinas e Poça da Barca, uma das maiores comunidades piscatórias do país.
Na conceção do programa participou uma das mais recentes associações do concelho, a Bind’ó Peixe - Associação Cultural, que pretende divulgar e valorizar a memória e a identidade dos nossos pescadores.
A cerimónia de abertura aconteceu junto ao monumento dos Pescadores, com a Presidente da Câmara a prestar pública homenagem às gentes do mar, referindo ainda que esta homenagem é direcionada aos pescadores de Caxinas, Poça da Barca e Vila Chã, que continuam a ser comunidades piscatórias de referência a nível nacional.
A Dr.ª Elisa Ferraz, mais uma vez, demonstrou o grande carinho e simpatia que tem por todos os que se dedicam a este ofício, tão belo e ao mesmo tempo tão duro, e que muito frequentemente se transforma num pesadelo para todos nós. A Presidente deixou ficar uma palavra de apoio e de solidariedade a todas as famílias que, ao longo dos anos, têm perdido os seus entes queridos no mar, reforçando a determinação da Câmara Municipal em tudo fazer para chamar a atenção dos organismos centrais para os problemas que o setor da pesca enfrenta.
Seguiram-se as intervenções da Presidente da Junta de Freguesia de Vila do Conde, Prof.ª Maria Alcide Aguiar, do Mestre José Festas, Presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar e do Monsenhor Padre Domingos Araújo.
O poeta João Rios, que neste dia chamou a atenção paras as suas raízes caxineiras e para o seu apelido Eusébio, declamou dois poemas, um intitulado “Caxineiros nós” e outro com o título “Mulheres do peixe”. O poeta terminou dizendo: “sinto um grande orgulho em ser gente da vossa gente”.
A terminar, um bonito momento musical com alunos da Escola das Caxinas a cantarem a canção “A onda do mar”.
O segundo momento foi marcado pela exposição “Montra do Tempo”, com as montras de 25 estabelecimentos da Avenida Carlos Ferreira e da Rua Alfredo Bastos transformadas numa galeria de rua. Nelas foram exibidas fotografias antigas, do espólio de Carlos Adriano, do Arquivo Municipal de Vila do Conde e de recolhas feitas pela Bind’ó Peixe entre a população. A explicação de cada uma das fotos esteve a cargo de Abel Coentrão, Presidente da Direção da Associação Bind’ó Peixe e jornalista do jornal Público.
Depois seguiu-se uma visita ao mercado das Caxinas, onde as pessoas foram surpreendidas com uma instalação sonora “Um búzio no ouvido”. Aí se explicava que Caxinas e Poça da Barca são espaços sonoramente marcantes. Ele é o mar e as ondas nas pedras, ele é o falar das suas gentes, quantas vezes feito alto e bom som. Na Bind’ó Peixe, Miguel Pipa esteve meses a recolher muitos dos sons que nos caracterizam, num mapa sonoro destes lugares.
O momento alto das comemorações foi a apresentação da maquete do “Memorial aos Náufragos”, da autoria do Arqt.º Manuel Maia Gomes, que para a Presidente da Câmara Municipal é uma justa homenagem aos muitos homens que, na costa portuguesa e noutros países, perderam a vida no mar.
A Dr.ª Elisa Ferraz disse ter sentido a necessidade de ter um local físico onde os familiares pudessem deixar ficar a sua flor, sem terem a necessidade de a atirarem ao mar, pois passam a ter um local próprio para o fazerem. Aproveitou a oportunidade para dar os parabéns ao autor do trabalho dizendo “que foi um momento de grande inspiração”.
A Presidente da Câmara explicou ainda que, devido à complexidade e minúcia do trabalho, a inauguração do referido Memorial deverá acontecer no Dia Nacional do Mar, a 16 de novembro.
O programa incluiu também um projeto de arte urbana “A Tintureira”, na Rua da Praia, que contou com nomes reconhecidos na street art: ALMA | DRAW | FEDOR | OKER | THIRD. A, e ainda o evento “Por um Quintal de Memórias” onde foram entrevistados antigos pescadores do bacalhau. Vila do Conde foi um dos concelhos onde mais se recrutaram homens para a Faina Maior, durante o Estado Novo e pretende-se, desta forma, fazer perdurar a memória desses tempos; o programa terminou com uma sessão de cinema designada “Bind’ó Cinema”, no Salão Paroquial das Caxinas, com a apresentação dos filmes “Caxinas 77” de José Manuel Sá, na versão com texto de Valter Hugo Mãe e música de Paulo Praça e “Gentes do Mar”, de Dânia Lucas. Entre os dois filmes, decorreu a apresentação pública da Bind’ó Peixe e respetivos projetos, com intervenções de alguns convidados.
Na conceção do programa participou uma das mais recentes associações do concelho, a Bind’ó Peixe - Associação Cultural, que pretende divulgar e valorizar a memória e a identidade dos nossos pescadores.
A cerimónia de abertura aconteceu junto ao monumento dos Pescadores, com a Presidente da Câmara a prestar pública homenagem às gentes do mar, referindo ainda que esta homenagem é direcionada aos pescadores de Caxinas, Poça da Barca e Vila Chã, que continuam a ser comunidades piscatórias de referência a nível nacional.
A Dr.ª Elisa Ferraz, mais uma vez, demonstrou o grande carinho e simpatia que tem por todos os que se dedicam a este ofício, tão belo e ao mesmo tempo tão duro, e que muito frequentemente se transforma num pesadelo para todos nós. A Presidente deixou ficar uma palavra de apoio e de solidariedade a todas as famílias que, ao longo dos anos, têm perdido os seus entes queridos no mar, reforçando a determinação da Câmara Municipal em tudo fazer para chamar a atenção dos organismos centrais para os problemas que o setor da pesca enfrenta.
Seguiram-se as intervenções da Presidente da Junta de Freguesia de Vila do Conde, Prof.ª Maria Alcide Aguiar, do Mestre José Festas, Presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar e do Monsenhor Padre Domingos Araújo.
O poeta João Rios, que neste dia chamou a atenção paras as suas raízes caxineiras e para o seu apelido Eusébio, declamou dois poemas, um intitulado “Caxineiros nós” e outro com o título “Mulheres do peixe”. O poeta terminou dizendo: “sinto um grande orgulho em ser gente da vossa gente”.
A terminar, um bonito momento musical com alunos da Escola das Caxinas a cantarem a canção “A onda do mar”.
O segundo momento foi marcado pela exposição “Montra do Tempo”, com as montras de 25 estabelecimentos da Avenida Carlos Ferreira e da Rua Alfredo Bastos transformadas numa galeria de rua. Nelas foram exibidas fotografias antigas, do espólio de Carlos Adriano, do Arquivo Municipal de Vila do Conde e de recolhas feitas pela Bind’ó Peixe entre a população. A explicação de cada uma das fotos esteve a cargo de Abel Coentrão, Presidente da Direção da Associação Bind’ó Peixe e jornalista do jornal Público.
Depois seguiu-se uma visita ao mercado das Caxinas, onde as pessoas foram surpreendidas com uma instalação sonora “Um búzio no ouvido”. Aí se explicava que Caxinas e Poça da Barca são espaços sonoramente marcantes. Ele é o mar e as ondas nas pedras, ele é o falar das suas gentes, quantas vezes feito alto e bom som. Na Bind’ó Peixe, Miguel Pipa esteve meses a recolher muitos dos sons que nos caracterizam, num mapa sonoro destes lugares.
O momento alto das comemorações foi a apresentação da maquete do “Memorial aos Náufragos”, da autoria do Arqt.º Manuel Maia Gomes, que para a Presidente da Câmara Municipal é uma justa homenagem aos muitos homens que, na costa portuguesa e noutros países, perderam a vida no mar.
A Dr.ª Elisa Ferraz disse ter sentido a necessidade de ter um local físico onde os familiares pudessem deixar ficar a sua flor, sem terem a necessidade de a atirarem ao mar, pois passam a ter um local próprio para o fazerem. Aproveitou a oportunidade para dar os parabéns ao autor do trabalho dizendo “que foi um momento de grande inspiração”.
A Presidente da Câmara explicou ainda que, devido à complexidade e minúcia do trabalho, a inauguração do referido Memorial deverá acontecer no Dia Nacional do Mar, a 16 de novembro.
O programa incluiu também um projeto de arte urbana “A Tintureira”, na Rua da Praia, que contou com nomes reconhecidos na street art: ALMA | DRAW | FEDOR | OKER | THIRD. A, e ainda o evento “Por um Quintal de Memórias” onde foram entrevistados antigos pescadores do bacalhau. Vila do Conde foi um dos concelhos onde mais se recrutaram homens para a Faina Maior, durante o Estado Novo e pretende-se, desta forma, fazer perdurar a memória desses tempos; o programa terminou com uma sessão de cinema designada “Bind’ó Cinema”, no Salão Paroquial das Caxinas, com a apresentação dos filmes “Caxinas 77” de José Manuel Sá, na versão com texto de Valter Hugo Mãe e música de Paulo Praça e “Gentes do Mar”, de Dânia Lucas. Entre os dois filmes, decorreu a apresentação pública da Bind’ó Peixe e respetivos projetos, com intervenções de alguns convidados.