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Um dos primeiros documentos em língua portuguesa: Conferência no Centro de Memória

13 Maio 2014
Sábado, dia 17 de maio, pelas 16h30 vai falar- se de um dos primeiros documentos escritos em língua portuguesa no Centro de Memória de Vila do Conde, numa conferência proferida por Alcina Manuela de Oliveira Martins.
Sábado, dia 17 de maio, pelas 16h30 vai falar- se de um dos primeiros documentos escritos em língua portuguesa no Centro de Memória de Vila do Conde, numa conferência proferida por Alcina Manuela de Oliveira Martins.

É do cartório do Mosteiro de S. Salvador de Vairão um dos primeiros documentos escritos em língua portuguesa, conhecido como “notícia do torto” e data de 1214-16. Celebrando-se este ano os 800 anos da língua portuguesa, o Centro de Memória organiza uma conferência sobre este documento, no próximo dia 17 de maio, pelas 16h30, com a Professora Doutora Alcina Manuela de Oliveira Martins, autora do estudo “O Mosteiro de S. Salvador de Vairão na Idade Média: O percurso de uma comunidade feminina”, assinalando ainda o Dia Internacional dos Museus, comemorado por todo o mundo a 18 de maio.

Mas, do que trata este documento? A notícia do torto é um pequeno documento notarial particular, cujo original se encontra à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, pela importância de que se reveste não só para a língua portuguesa mas também para o estudo da história económica e social. Relata um conjunto de violências, roubos e vexames de que foi alvo D. Lourenço Fernandes da Cunha, rico e poderoso fidalgo, por parte dos filhos de Gonçalo Ramires e de outros nobres.

Lourenço Fernandes da Cunha foi um dos cavaleiros que, em 1176, acompanharam o infante D. Sancho na incursão na Andaluzia e ataque a Sevilha, regressando a Portugal carregado de despojos. Graças aos bens herdados por ele e pela esposa, às numerosas compras (de que ainda existem 24 escrituras, além de referências nas Inquirições), às doações particulares e régias e a ocupações abusivas, Lourenço Fernandes da Cunha tinha grande fortuna territorial, concentrada nos concelhos de Barcelos, Braga e Póvoa de Varzim, mas estendendo-se ainda aos de Guimarães, Santo Tirso, Coimbra, Tábua, termos de Águeda e Vouga e a outras terras.

A existência, no cartório do mosteiro de Vairão, de um importante núcleo de documentos relativos aos bens de D. Lourenço Fernandes da Cunha só pode explicar-se por alguém da família ter ingressado no mosteiro ou lhe ter legado bens patrimoniais.
A entrada é livre.
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