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“Terra Nullius” – espetáculo-percurso convida a caminhar por Vila do Conde
O Circular – Festival de Artes Performativas apresenta “Terra Nullius” de Paula Diogo, um espetáculo-percurso que sai do espaço do teatro e percorre lugares de Vila do Conde. As sessões acontecem esta quinta-feira (sessão esgotada), sexta e sábado, às 18h30, com ponto de encontro no Teatro Municipal de Vila do Conde. O percurso é feito a pé entre a praia de Azurara e o molhe de Nossa Senhora da Guia (aproximadamente 4 kms).
Terra Nullius é um espetáculo-percurso que tenta capturar a experiência de um lugar, convidando o público a caminhar numa experiência coletiva. Para cada novo lugar um percurso é desenhado na cidade, criando uma sobreposição com a faixa sonora. A experiência termina com a leitura solitária do livro Terra Nullius, que é distribuído a cada elemento do público.
A participação é gratuita mas de inscrição obrigatória aqui
Transporte assegurado do Teatro Municipal até à Praia de Azurara
Aconselha-se o uso de roupa e calçado confortáveis.
M/12 | duração aprox. 1h
Sobre o Projeto Terra Nullius
A autora Paula Diogo esteve em Reykjavik durante um ano a desenvolver um projeto que tentava capturar uma ‘experiência do lugar’ cruzando-a com narrativas pessoais e coletivas. Como procedimento usou duas ações simples: caminhar e escrever. A versão final do projeto foi apresentada em outubro de 2020 no Teatro Nacional D. Maria II, tendo sido apresentado em várias cidades da Europa e América Latina, desde então.
“Terra Nullius” foi um termo criado pela lei internacional para definir territórios que não pertenciam a ninguém e por isso podiam ser ocupados e declarados como território “novo”. Mas o termo Terra Nullius encerra também um significado poético. Uma ideia de território inexplorado, território não reclamado onde é possível viver fora de leis de mercado e de produção, uma espécie de oásis de liberdade onde seria possível recomeçar e repensar uma ideia de sociedade. Etimologicamente significa também literalmente terra de ninguém, terra sem dono, terra que não pode ser reclamada, ponto zero.