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Festival Cata-vento

2015/09/16

O Festival de novo circo Cata-Vento regressa este ano numa versão mais curta, de 18 a 20 de setembro, apresentando dois espetáculos no Teatro Municipal: “Nove’s fora” no dia 18, às 21h30, no Salão Nobre, e “Identité” nos dias 19 e 20, às 21h30 e 16h30 respetivamente, na Sala 1.

O Cata-Vento é o Festival que abre o outono, com a poesia e bailado dos artistas circenses, através do universo da matemática, da música, do movimento, da dança em torno do mastro chinês que nos transportam para o mundo da fantasia, do querermos ser artistas, do querermos ser crianças e continuar a brincar e a sonhar com o mundo de fantasia, amor, amizade e alegria, que nos fazem felizes. Nesta 7.ª edição, o Cata-Vento pretende ser uma partilha de emoções entre os artistas e o público, através das formas, geométricas ou não, da cor, da música e da poesia do teatro físico.

O espetáculo “Nove's fora”, da companhia portuguesa Erva Daninha, é uma coprodução com o Teatro Nacional São João e Teatro Viriato e tem direção artística de Vasco Gomes. O segundo espetáculo do Festival, “Identité”, é da companhia francesa Cie Bam.

"Nove´s fora" é uma abordagem poética do universo da matemática através do circo contemporâneo. Um cruzamento entre o malabarismo, equilíbrios, música, iluminação e instalações cenográficas. O tempo, números, formas, ritmos, direções, medidas e velocidades são alguns dos ingredientes para uma visão entusiasmante e poética da matemática.

O espetáculo “Identité” “Que começa assim... Estamos os três, mais ou menos com a mesma idade, mais ou menos o mesmo corpo, estamos os três no mastro chinês, com desejo de fazer um espetáculo juntos. Um trabalho em torno da identidade, as identidades, mas não só... A outra que também é do outro, a tentar tornar o outro, ser o outro. O que faz a minha individualidade? Como, num grupo, a minha personalidade emerge? O que me identifica? Mas também, o que nos diferencia no objeto? Três personagens que podem confundir... Tudo se torna possível, o solo, o duo, personagens que entram em conflito, as pessoas que se ajudam mutuamente num novo espaço de construção, ou na realização de sequências para o mastro...” Nesta nova criação da companhia BAM, o mastro é apresentado como instrumento de circo identificável e flexível no centro do palco. Físico e público, “Identité” é pautado com a poesia, emoção, malícia, surpresa, pergunta, duplos, triplos... Da unidade de cada um.

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