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Rota de Malta, Gião, Vairão e Macieira


Sugere-se que inicie o seu percurso por Malta, não deixando de apreciar algumas casas de quinta, de propriedade privada, destacando-se a Casa de Cavaleiros da Ordem de Malta, um imóvel do século XVIII, dos mais antigos solares de Portugal, embora se considere que a sua fundação possa remontar a períodos bastante anteriores da história...

Visite também a igreja paroquial de Santa Cristina, que data do século XVII, ou ainda a Capela de Santa Apolónia, no Largo com o mesmo nome, também deste período. Neste largo realiza-se, no segundo domingo de Agosto, a “Feira das Sementes”, onde são negociadas sementes ou outros produtos agrícolas vindos de todo o país.

Após a visita por Malta, siga, entretanto, em direção a Gião, pela Estrada Municipal 533 até à Nacional 306, outrora designada Via Veteris, ao longo da qual se reconhece a existência de casas no tempo da ocupação romana, como o atesta a presença de telha no lugar da Joudina.

No limite sul desta freguesia, que integra o concelho de Vila do Conde desde 1836, na Ribeira da Laje, existem as referências a um memorial de Paio Tructezendes, talvez o correspondente a uma sepultura ou um arco memorial da alta Idade Média. Nos documentos do acervo do mosteiro de Vairão, depositados na Torre do Tombo, encontram-se várias referências a Gião, o que atesta a existência desta terra antes mesmo da fundação de Portugal.

A sua primitiva igreja, disputada no século XIV pelo mosteiro de Santo Tirso, mas que, no entanto, havia de permanecer pertença do mosteiro de Vairão, foi alvo de várias e profundas intervenções entre os séculos XVIII e XIX.

Deixamos agora para trás Gião e deslocamo-nos, por estradas municipais, até à próxima freguesia, Vairão, cujas origens são extremamente remotas, como o comprova a existência de vários documentos já do século X.

Aqui são vários os elementos dignos de destaque para a nossa visita. Como vai pela estrada que liga Gião a esta freguesia, comece por subir ao monte de St. Ovídio, onde na Idade Média se localizou uma importante fortificação, o Castro Boi, um castelo que dominava militarmente quase todo o sul do concelho de Vila do Conde, muito embora, anteriormente, tenha sido um castro, como se conclui pela análise ceramológica do local.

Atualmente, o monte de S.to Ovídio, onde se localiza uma capela com o mesmo nome, proporciona uma belíssima vista sobre várias freguesias de Vila do Conde, pelo que não deixe de usufruir da mesma.

Continue pelo lugar de Castro e aprecie as interessantes casas solarengas e quintas que esta freguesia em si alberga. Se estiver no Inverno, não deixe de admirar as suas chaminés, onde o caracter rústico das mesmas faz recuar no tempo... sinta o cheiro que elas libertam, e deixe o seu pensamento viajar...

Assim, finda esta primeira incursão por Vairão, já que a visita ao Mosteiro de S. Bento, ficará para um outro percurso, siga pela Estrada Nacional 318 até Macieira da Maia, freguesia que integra o concelho de Vila do Conde desde a divisão administrativa de 1836.

No pequeno vale imediatamente abaixo da Igreja, abunda telha romana, o que parece indiciar que possamos estar perante testemunhos de uma Villa Eclesia, embora não se conheça a estação arqueológica com mais precisão.

Ao caminhar por esta freguesia, não deixe de apreciar as fachadas de alguns edifícios urbanos do século XIX, casas de quinta e o souto de Vilarinho, onde, nos primeiros domingos de Setembro, aquando das festividades em honra de S.ta Eufémia, há tradição de se fazer piqueniques, gozando do espaço verde da relva e da sombra das árvores centenárias.

Por último, sugerimos que faça o percurso pela estrada que segue junto ao Rio Ave e aprecie a Ponte D. Zameiro, de construção medieval, testemunho das pontes de pedra desta época, conseguidas pela conjugação de esforços públicos e privados, e que, erguendo-se sobre o Rio Ave, fazia a ligação da estrada romana conhecida por Via Veteris, que do Porto se dirigia a Barcelos e Esposende. Mais do que a sua utilidade, eram verdadeiras obras-primas da arquitetura civil; atente-se ainda nas casas rurais e azenha na proximidade da mesma.

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