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União de Freguesias de Fornelo e Vairão
Neste contexto, e sem prejuízo da preservação da identidade cultural, histórica, incluindo a manutenção dos símbolos das anteriores freguesias, conforme redação do ponto 3 do artigo 9 da Lei nº22/2012, as antigas freguesias de Fornelo e Vairão cessam juridicamente, constituindo a União de Freguesias de Fornelo e Vairão, sendo a sede da União de Freguesias Fornelo, de acordo com a Lei 11-A/2013 de 28 de janeiro.
Presidente
Hugo Miguel Martins Fernandes
Secretário
Henrique Manuel Oliveira Maia Ramos
Tesoureiro
Carla Maria Santos Neves Oliveira
Assembleia de Freguesia
Presidente
José Pedro e Silva
1º Secretário
Sónia Alexandra Carvalho Teixeira
2º Secretário
Maria Odete Campos de Azevedo Martins Raio
Junta de Freguesia eleita por:
Horário de atendimento:
Fornelo:
De segunda a sexta das 09h00 às 17h00
Atendimento presencial com executivo todas as quartas e sextas das 18h00 às 20h00.
Vairão:
Segundas e quartas das 10h00 às 18h00
Terças e quintas das 13h00 às 20h00 e atendimento presencial com executivo das 18h00 às 20h00.
Sextas das 9h00 às 13h00
Sábado das 10h00 às 13h00
Morada:
Rua dos Sobreiros, 104 4485-138
FORNELO VCD
Telefone: 252 661 977 / 252 098 305 / 252 662 735
E-mail: freguesiafornelo@sapo.pt ; juntafreguesiavairao@sapo.pt
Fornelo
Em termos arqueológicos, foi encontrado em Azevedo, lugar desta freguesia, um machado de pedra polida, existindo ainda a Quinta de Villas Boas, um pequeno cabeço, imediato à Igreja de Fornelo, onde abunda a tégula (telha romana). Embora não se conheça a estação com mais precisão, é possível encontrar, por todos os lugares de Fornelo, marcas de ocupações bastante anteriores à nacionalidade. Exemplar relativo à mais antiga ocupação humana, nestas terras, e que remonta à Idade do Cobre, é um fragmento de cerâmica, encontrado no final do século XIX pelo Arqueólogo Ricardo Severo.
Também nesta freguesia se encontra a Fábrica do Papel, um exemplar da arqueologia industrial portuguesa.
Fornelo pertenceu ao concelho da Maia e foi integrado no concelho de Vila do Conde, com a divisão administrativa de 1836.
Vairão
S. Salvador de Vairão tem origens remotas, como o comprovam a existência de vários documentos já no século X. O mais antigo desses documentos é a carta de doação da Villa Valeriani e duas igrejas, de 974, feita pelo presbítero Romario e sua irmã Emilo ao mosteiro de Vairão, de onde se conclui a sua existência já neste período, e que o cenóbio era duplex e subordinado a uma abadessa, apontando-se para o século XII a sua transformação para cenóbio feminino beneditino. Colhia os dízimos de várias paróquias, como Gião, Fornelo, Modivas, entre outras. O mosteiro de Vairão, com nove séculos de existência, encerrou as suas portas com a morte da última abadessa, em Dezembro de 1891.
O Castro do Boi (lugar de Crasto) foi uma importante fortificação na Idade Média tendo sido o castelo que dominava militarmente praticamente todo o sul do concelho de Vila do Conde. A análise ceramológica do local permite no entanto perceber que foi um castro antes de ser castelo. Encontra-se muito destruído por pedreiras e por inúmeras construções na sua área.
Em termos arquitetónicos, para além da existência de inúmeras casas de quinta, destaca-se a Capela de S. João, imóvel de interesse público, revestida de azulejos policromos de padrão e com um retábulo de talha dourada, cuja época de construção se aponta para os séculos XIV / XV.
Ainda em Vairão estão instalados o Campus Agrário, os serviços da Direção Geral da Agricultura de Entre Douto e Minho, bem como o Museu Agrícola de entre Douro e Minho, instituição galardoado pela UNESCO em 1991.
Vairão fez parte do concelho da Maia e foi integrada no concelho de Vila do Conde pela divisão administrativa de 1836.
Orago: S. Salvador