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Rota do Atlântico

A partir do norte de Vila do Conde, junto à Igreja de Nosso Senhor dos Navegantes, propõe-se um revigorante passeio que pode ser feito a pé ou de bicicleta. Está em território caxineiro, cuja população é constituída, maioritariamente, por pescadores envolvidos na pesca artesanal local e costeira e de onde partiram muitos homens para a pesca do bacalhau, na Terra Nova. Entre no templo dedicado ao protetor dos pescadores e marinheiros e faça-lhe uma atenta visita.

Tome a direção do sul percorrendo a Avenida Infante D. Henrique, artéria que margina o Atlântico em alargada extensão e caminhe junto do mar passando próximo da Estatua que presta homenagem os pescadores de Vila do Conde. Logo a frente encontra a Casa e o Bairro dos Pescadores que, embora quase irreconhecível na primitiva configuração das residências, ainda mantem a pequena Capela devota aos homens do mar.

Continue passando pela Quinta propriedade do Eng.º Carvalho, proprietário da antiga Fábrica de Mindelo, unidade fabril desativada e que foi uma das maiores empresas de indústria têxtil da região.

Entre na Avenida Brasil, redesenhada por Siza Vieira no âmbito do projeto Polis. Um conjunto de ruas perpendiculares apontam ao mar e à praia, sentido em que Bento de Freitas fez caminhar a vila, entre elas, a anteriormente conhecida como rua do Bairro Balnear e que tem hoje o nome daquele vila-condense, antigo presidente da edilidade. Foi nesta rua que Sonya e Robert Delaunay fixaram residência, em 1915, e por cá estanciaram cerca de um ano.

Siga, junto ao mar e ao espaço recentemente requalificado com a recuperação do sistema dunar primitivo, até atingir o Forte de S. João Baptista, construção da segunda metade do século XVI, fortaleza de defesa costeira que hoje acolhe um hotel de charme e restaurante.

Destaque, ainda, para o obelisco colocado nas imediações, em 1841, lembrando que neste local tentaram desembarcar as tropas liberais comandadas por D. Pedro, mas que o Brigadeiro Cardoso de Menezes não consentiu. Diz-se que, na feitura deste monumento, foram utilizados elementos da ponte de pedra sobre o rio Ave e desmoronada por uma cheia ocorrida em 1821.

Encaminhe-se para a Capela de Nossa Senhora da Guia já quase dentro do mar, velando pelos homens que nele se aventuram. Esta capela é a mais antiga de Vila do Conde, remontando a sua primitiva construção ao século X. Neste local, existiu um fortim de defesa da barra, de invocação de S. Julião. Contígua, a praia com o mesmo nome, era uma das preferidas de Ruy Belo a cujo banheiro chega mesmo a dedicar um poema.

Deixe a foz do rio Ave e continue para montante pela Avenida Marquês Sá da Bandeira, contornando o Parque do Castelo e os terrenos onde, durante dezenas de anos, funcionou a Seca do Bacalhau. Esta avenida fez parte do conceituado Circuito Automóvel de Vila do Conde, onde decorriam provas de competição nacional.

Visite o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, equipamento instalado na antiga Casa do Risco e siga, ultrapassando as Piscinas Municipais, até ao Cais dos Assentos, onde se ergue um Memorial aos Antigos Combatentes do Ultramar.

Prossiga pela Avenida Júlio Graça, cuja ala sul foi requalificada há pouco tempo, disponibilizando-se à população o terreno anteriormente ocupado pela E.B. 2/3 Júlio-Saul Dias, dotado de equipamentos e meios para a prática desportiva e proporcionando uma área de lazer.

Na fronteira norte, que margina com a Igreja do Desterro, localiza-se o magnifico Jardim Júlio Graça, cujo desenho original remonta ao século XIX. Anualmente, realizam-se aqui importantes feiras e exposições, nomeadamente, a Feira Nacional de Artesanato, a Feira de Gastronomia “Cozinha à Portuguesa” e a Feira de Atividades Agrícolas “Portugal Rural”
Ladeando este espaço, situam-se a casa em que viveu Júlio Maria dos Reis Pereira, o edifício onde funcionou o casino e que alberga atualmente o Centro Municipal de Juventude e o Palacete Melo, também conhecido como antiga colónia balnear.

Continue para norte pela Avenida Baltazar de Couto e inflita para nascente até ao edifício da Biblioteca Municipal de Vila do Conde, inaugurado em 2001, e que toma o nome de José Régio em homenagem ao poeta.

Siga pelas traseiras até a Capela de Santa Catarina e tome as ruas Dom João de Castro e Eça de Queirós até alcançar a Rua dos Benguiados, parte da antiga estrada velha que conduzia os peregrinos que, de Vila do Conde, se dirigiam a Santiago de Compostela.

Nesta rua próximo do monumento erguido em homenagem à Educação e ao Professor, existiu um alpendre, no qual se encontravam umas alminhas, conhecidas como «o Senhor dos Benguiados», de grande veneração por todos os que lá passavam.

Dirija-se para norte, ultrapassando a rotunda - para nascente avista-se um outro conjunto escultório em homenagem aos Fundadores de Vila do Conde - e as escolas José Régio e Frei João.

De volta as Caxinas descanse um pouco no Parque Urbano João Paulo II e aproveite para espreitar o Centro de Atividades, equipamentos projetados pelo Arq. Siza Vieira.

Por último, e enquanto se encaminha para o fim do percurso que o levará ao ponto de partida, preste atenção aos edifícios ligados a indústria conserveira que atestam a importância desta atividade para a economia local e as Capelas do Santíssimo Sacramento e da Senhora da Boa Morte.

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