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Documento do Mês
Lançada a 9 de junho, Dia Internacional dos Arquivos, a rúbrica “O documento do mês” é uma iniciativa do Arquivo Municipal de Vila do Conde que pretende dar a conhecer, mensalmente, um documento à sua guarda.
Esta medida tem como objetivo contribuir para a divulgação do vastíssimo acervo do Arquivo da Câmara Municipal de Vila do Conde, dando prossecução à missão de preservar e comunicar o conteúdo informativo dos fundos documentais à sua guarda e que são de valor inestimável para o estudo da história de Vila do Conde.
Mensalmente, quer no facebook da Câmara Municipal de Vila do Conde, quer no site oficial, serão dados a conhecer documentos da mais diversa índole ou proveniência, como cartas régias, atas de vereação, fotografias, entre outros, que retratem um momento marcante para a nossa comunidade, ocorrido no mês em questão.
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Documento do mês de Outubro
Fotografia ilustrativa da rua 5 de Outubro
Fotografia ilustrativa da rua 5 de Outubro, onde se destaca, o estabelecimento comercial "Armazéns de S. João", aberto em 1923, a par com outras lojas.
Identificam-se igualmente, transeuntes bem como os trilhos do transporte "Americano". Com a implantação da República em Portugal, esta artéria veria a sua denominação alterada, como se pode ler na ata de vereação de Câmara de dois de novembro de 1910: "Denomina a rua D. Luiz I, que atravessa a vila na parte compreendida entre a praça Hintze Ribeiro e a rua São Sebastião, rua cinco de Outubro, ordenando-se para este fim a colocação das respetivas placas, como indicação.
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Documento de mês de Setembro
Carta da Junta Provisional do Governo Supremo regozijando-se pela expulsão das tropas francesas e exortando a população a manifestações de alegria.
Sumário: Carta da Junta Provisional do Governo Supremo regozijando-se pela expulsão das tropas francesas e exortando a população a manifestações de alegria.
Em nome do príncipe regente nosso senhor
A Junta Provisional do Governo Supremo faz saber que a gloriosa empresa da restauração da capital, e do governo do príncipe regente nosso senhor, e da sua régia autoridade se acha felizmente consumada, com a expulsão das pérfidas armas francesas pelo que ordena que nessa Vila do Conde e seu termo de rendam solenemente as devidas graças a Deus nosso senhor por tão assinalado benefício e se façam todas as mais demonstrações de alegria, costumadas em semelhantes ocasiões, excetuando tão-somente o uso de máscaras, que ficam sendo proibidas. Porto em Junta de 20 de Setembro de 1808.
Manuel Lopes Loureiro
José de Melo Freire
José Dias de Oliveira
Francisco Flores da Fonseca
Para o juiz de fora e presidente e oficiais da câmara de Vila do Conde
Código de referência: PT-CMVC-AM/GAARQPUB/CMVC-AMVC/25/A427
Data: 20-09-1808
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Documento do mês de Agosto
Fotografia: Rua de São João, atual rua 25 de Abril, ornamentada para as Festas do Carmo.
Sumário: Rua de São João, atual rua 25 de Abril, ornamentada para as Festas do Carmo.
Arcos, crianças na rua, automóvel, Pensão Central, casa de José Régio. Intervenção na igreja de Santa Clara.
Em 1933, as Festas do Carmo decorreram nos dias 3,4, 5 e 6 de agosto e foram grandiosas. Nessa altura eram consideradas, a par das festas de São João, das festividades mais importantes, sendo mesmo designadas por festas do concelho.
Nesse ano, tal como em 1935, as ornamentações foram dirigidas pelo Eng. Júlio Maria dos Reis Pereira, o artista plástico e poeta Julio Saúl Dias. Como se pode ler no jornal "O Democrático", 11 de agosto de 1933, “As ornamentações, da autoria do Engenheiro Sr. Julio dos Reis Pereira, alcançaram tal sucesso que era ouvir a multidão constantemente, proclamar, que nunca tinham visto igual”.
Código de referência: PT-CMVC-AM/ARQUIVPRIV/FA/AMVC-6465-FA-2422
Data:1933 -08-? -
Documento de mês de Julho
Registo de provisão régia acerca da transferência de jurisdição
Sumário: Registo de provisão régia acerca da transferência de jurisdição. Registo da provisão régia da transferência da jurisdição de Vila do Conde a D. Duarte, duque de Guimarães e condestável de Portugal. Segue-se o auto de posse da jurisdição, em Vila do Conde, a 14-07-1567, e a procuração de D. Duarte ao licenciado Jorge Afonso, ouvidor na vila de Guimarães, para o representar na tomada de posse, passada em Lisboa a 25-06-1567 (fls. 295 a 307v; na imagem fl. 295)
Código de referência: PT-CMVC-AM/GAARQPUB/CMVC-AMVC/8/001/064
Data: 1567/07/14
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Documento do mês de Junho
1º concurso de vestidos de chita, por ocasião das Festas de S. João
O primeiro grande concurso de vestidos de chita de Vila do Conde realizou-se a 22 de junho de 1970, integrado nas festas de S. João, na Praça da República e foi organizado pela Comissão Municipal de Turismo. O certame, de características populares, captou enorme interesse e teve prémios úteis e de valor, à época, oferecidos pelo comércio local, como uma máquina de costura, um relógio, uma máquina fotográfica, tecidos para confeção de vestidos, uma carpete, chocolates ou um estojo de costura em prata, entre outros prémios. A listagem completa dos prémios encontra-se publicada no número 1487 do jornal “Renovação” de 30 de maio de 1970.
Apresentaram-se a concurso 43 concorrentes que desfilaram perante numerosa assistência. O juri técnico era constituído por Laurinda Pereira, José da Silva Ramos e José Maria F. Bompastor, Presidente e Vice-presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Germano de Castro, Presidente da Comissão Municipal de Turismo e Emílio Loubet, em representação do Jornal de Notícias, patrocinador do concurso.
O primeiro prémio, uma máquina de costura "Oliva", foi arrecadado por Maria Teresa Leite Barros. Em segundo lugar ficou Ana Maria Cruz Silva que recebeu um fogão a gás e o terceiro lugar foi obtido por Ana Maria Araújo Machado, agraciada com um colchão "Molaflex".
A taça Simpatia foi para Maria de Fátima Rocha de Sá Cardoso, de Azurara e a segunda taça, também de Simpatia foi para Ana Maria Cruz Silva, de Vila do Conde.
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Documento do mês de Maio
Tapetes de flores da festa de Corpo de Deus, na rua Barão do rio Ave, atual rua 25 de abril
Sumário:
Tapetes de flores da festa de Corpo de Deus, na rua Barão do rio Ave, atual rua 25 de abril
Código de referência: PT-CMVC-AM/ARQUIVPRIV/FA/PT-CMVC-AM-30554-FA-4331
Data: 1959/05/28Imagem da Foto Adriano executada a partir de uma varanda, do tapete de flores, por ocasião da festa de Corpo de Deus, na rua Barão do rio Ave, atual rua 25 de Abril. Pessoas na rua e automóveis estacionados. Praça de São João e coreto.
A tradição dos tapetes de flores de Vila do Conde, com a dimensão que hoje conhecemos, remonta ao século passado, surgindo a informação, na imprensa local, que no ano de 1915 as festas de Corpo de Deus foram de uma grandiosidade ímpar: “as ornamentações e embelezamento das ruas eram de um realce e vista como nunca Vila do Conde presenciou nem gozou ver (…)” (O Democrático de 6 de junho de 1915).
A instituição da festa do Corpo de Deus, uma das mais importantes realizações da Igreja Católica, remonta a 1264. A documentação do Arquivo Municipal de Vila do Conde, comprova a presença da festa de Corpus Christi já em 1466, em Vila do Conde, através da ata de vereação mais antiga que chegou até aos nossos dias. Sendo uma celebração religiosa é também uma manifestação de vontade e empenho da comunidade, no sentido de dignificar a passagem da procissão do Corpo de Deus, sempre apoiada e acarinhada pelo Município.
A realização dos tapetes de flores nem sempre teve uma cadência regular, durante a última centúria, assim como o itinerário foi sofrendo alterações ao longo dos tempos. Nos anos 50 e 60, uma das ruas do percurso era a rua Barão do rio Ave (atual rua 25 de abril) como o demonstra a imagem.
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Documento do mês de Abril
Cheias do rio Ave na Praça da República
Sumário:
Cheias do rio Ave na Praça da República
Código de referência: PT-CMVC-AM/ARQUIVPRIV/FA/PT-CMVC-AM/11101-FA-2094
Data: 1962/04/?Imagem da Foto Adriano executada a partir da Calçada do Lidador, ilustrando as grandes cheias do rio Ave na praça da República. Barco a remos com um homem e duas crianças utilizado para transporte. Casario e, ao fundo, o mosteiro de Santa Clara.
As cheias no Ave não foram um fenómeno raro. Contudo, houve anos que a sua dimensão foi digna de particular apreensão e registo, como as que a imagem ilustra. As cheias de 1962 ficaram na memória dos vilacondenses. De acordo com o jornal “Renovação”, de 14 de abril de 1962, foi na manhã de 31 de março que o caudal do rio começou a engrossar subitamente, após vários dias de chuva intermitente, tendo transbordado o leito, registando o ponto mais alto na madrugada do dia 1. Segundo o periódico, esta foi “a mais formidável cheia que a memória dos nossos conterrâneos mais idosos recorda”, superior à de 1909. De manhã, toda a zona ribeirinha estava inundada, colocando em perigo pessoas e bens. Inclusivamente, as instalações do próprio jornal também foram afetadas, facto que levou à suspensão da publicação na semana seguinte às referidas cheias. Também a ponte de madeira que ligava Retorta a Vila do Conde, de grande importância para a circulação de peões e ciclistas entre as duas margens, ficou destruída.
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Documento do mês de Março
Carta de D. João VI autorizando a realização de mais um dia de feira mensal em Vila do Conde
Sumário:
Carta de D. João VI autorizando a realização de mais um dia de feira mensal em Vila do Conde
Código de referência: PT-CMVC-AM/GAARQPUB/CMVC-AMVC/25/A470
Data: 1823/03/20Transcrição:
Dom João por Graça de Deos e pela Constituição da Monarquia / Rey do Reino Unido de Portugal, Brazil, e Algarves, d’aquem e d’alem Mar, / em Africa. Faço saber que os habitantes de Villa de Conde Me exposerão / a necessidade que tinhão de hua dia mais de Feira mensal Pedindo-Me /lhes concedesse o fazer-se no dia doze de cada hum; E visto seu requerimen/to, documentos que a elle juntarão, e informação que se houve pelo Corre/gedor de Barcellos Ao que atendendo e á resposta do Procurador da Coroa / e Soberania Nacional que deo sendo ouvido. Hey por bem conceder aos / suplicantes a preciza licença para hum dia maes de feira em cada mês / na dita Villa, alem dos douz que já tem, e que terá lugar a doze de todos / os mezes. E esta se cumprirá como nella se contem sendo registada nos livros / da Camara da dita Villa, e valerá posto que seu efeito haja de / durar maes de hu anno sem embargo da Ordenação em contrario / Não pagou novos direitos pelos não dever como constou por certe/dão dos Oficiais d’elles El Rey o mandou pelos Ministros abaixo as/signados do seu Conselho e Desembargadores do Paço Manoel João / Pereira da Sylva a fez em Lisboa a vinte de Março de mil outocentos / e vinte e trez. Desta outocentos reis e de assentos três mil a dozentos reis. -
Documento do Mês de Fevereiro
Secretaria de Estado dos Negócios do Reino à Câmara Municipal de Vila do Conde
Sumário:
Ata de Reunião de Vereação: deliberação determinando a retirado do pelourinho velho "pois já era feito de todo o pelourinho" novo e "não era bem haver na vila dois pelourinhos".
Código de Referência:
PT-CMVC-AM/GAARQPUB/CMVC-AMVC/7/1540/009
Data:
1540-02-09
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Documento do Mês de Janeiro
Carta da Secretaria de Estado dos Negócios do Reino à Câmara Municipal de Vila do Conde
Sumário:
Carta da Secretaria de Estado dos Negócios do Reino à Câmara Municipal de Vila do Conde acerca das obras de conservação da ponte de madeira sobre o rio Ave.
Código de Referência:
PT-CMVC-AM/GAARQPUB/CMVC-AMVC/25/A469
Data:
1823/01/25
Transcrição:
Manda el Rey, pela Secretaria de Estado dos Negócios do Reino par / ticipar a Camara da Villa do Conde, que sendo-lhe presente a informação / do Corregedor da Comarca de Barcellos sobre a Representação de Custodio An/tonio Pereira, queixando-se dos procedimentos, que contra elle teve a Camara / antecedente, relativos à obra dos concertos que arrematou, e concluiu, da Ponte / de pao no Rio Ave; e pedindo providencias para a conservação da referida / Ponte; e conformando-se Sua Magestade com a sobredita informação: Há / por bem que a Camara prefira a qualquer outra Obra Publica, o remo / vimento, por arrematação, da pedra da ponte demolida na parte superior da / de Pao, cuja existência alli concorre para que esta se arrume de todo, e que / em iguaes circunstancias de preferência na arrematação ao Supplicante, / por ter mostrado zelo na construcção, e conservação da Ponte, como se informa; / ficando a Camara responsavel pela mais leve ommissão na boa conserva / ção da Ponte. Palacio da Bemposta em 25 de Janeiro de 1823.
Filipe Ferreira de Araujo e Castro