Igreja Matriz de Azurara: vai sofrer obras de conservação e restauro

Foi assinado esta manhã, nos Paços do Concelho, um Protocolo de Parceria e Cooperação entre a Direção Geral do Tesouro e Finanças, a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e o Município de Vila do Conde para a execução da empreitada de conservação e restauro da Igreja Matriz de Azurara, classificada como Monumento Nacional desde 1910.
Na assinatura do documento estiveram a Presidente da Câmara Municipal, Dr.ª Elisa Ferraz, o Subdiretor Geral do Tesouro e Finanças, Arqt. Miguel Santos, e o Diretor Regional de Cultura do Norte, Dr. António Ponte. Também acompanharam este importante momento o Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Carlos Silva, o Pároco da Freguesia, Pe. Diogo Pereira, e o Vereador Eng.º Paulo Carvalho.
O valor do investimento é de 200 mil euros, sendo que 140 mil euros será assegurado pelo Estado e os restantes 60 mil assumidos pela Câmara Municipal de Vila do Conde, numa intervenção com a qual se pretende, numa primeira fase, estabilizar o edifício, que está muito degradado, com a reparação da cobertura, de janelas, portas e paramentos exteriores.
Para a Presidente da Câmara Municipal, Dr.ª Elisa Ferraz, este “é um momento de grande satisfação porque estamos a preservar a nossa história”, uma vez que existem "problemas graves de deterioração deste património. Se não zelássemos por ele, estávamos a criar uma incerteza em relação ao futuro do edifício".
A Dr.ª Elisa Ferraz sublinhou ainda que este é um desfecho muito positivo porque "já há bastante tempo que a Câmara estava sensibilizar o Estado para este problema", por essa razão "a pretensão dos vilacondenses foi levada a bom porto".
O concurso público para as diversas empreitadas necessárias será lançado pelo Município e as intervenções serão supervisionadas pela DRCN.
O Diretor Regional de Cultura do Norte explicou que “já existe um extenso relatório técnico que permitirá a abertura do concurso público”, dando a conhecer que primeiro será intervencionada a parte exterior do edifício, para lhe dar um conjunto de segurança de estabilidade, e, só depois, se avançará para a fase de intervenção no interior.