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Antes de Tóquio, Vila do Conde: dia memorável para as nossas rendilheiras

2018/04/20

 

Um elevado número de rendilheiras e vilacondenses em geral puderam ver ontem a apresentação da obra de arte contemporânea «Ecos do mar», ainda em construção, da autoria da artista plástica Cristina Rodrigues, que representa um coração de grandes dimensões, executada em rendas de bilros.
Antes de partir para Tóquio, no Japão, onde estará exposta no próximo 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a Presidente da Câmara Municipal, Dr.ª Elisa Ferraz, na presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José Luís Carneiro, do Diretor da Cultura do Norte, Dr. António Ponte, e da autora Cristina Rodrigues, disse que "estamos a viver mais um momento histórico por internacionalizar as Rendas de Bilros e Vila do Conde”, sublinhando que "levar as nossas rendas de bilros para o outro lado do mundo, e, através da arte, poder sensibilizar povos tão diferentes, é extraordinário”.
A finalizar, a Presidente da Câmara disse que «Ecos do Mar» é uma peça que pertence a Vila do Conde e que, depois de atravessar o mundo e ser exposta em vários países do oriente, regressa e deve ficar exposta em permanência na Câmara Municipal.
Por sua vez, Cristina Rodrigues explicou que “o amor é o sentimento central da vida familiar. Em seu nome são feitos grandes sacrifícios como, por exemplo, partir para o mar. O órgão que simboliza esse sentimento é o coração. Muitas das criações em renda de bilros são resultado de momentos em que mais não podem fazer do que aguardar, e a instalação de arte contemporânea “Ecos do Mar” – um grande coração, cheio de laços de cetim que unem as rendas de bilros – pretende, não apenas ilustrar o sentimento que leva ao sacrifício de partir para o mar, independentemente das condições climatéricas, mas também homenagear a bravura dos que o fazem e dos que ficam e anseiam pelos seus regressos”.
Já o Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, elogiou o trabalho e enalteceu Vila do Conde por se comprometer a levar a obra a outros locais do mundo. "O nosso gabinete de apoio ao empreendedor da diáspora, juntamente com o Instituto Camões, tem toda a disponibilidade para apoiar na divulgação, em outros países, desta obra que incorpora valores tradicionais do nosso país", acrescentando que "é possível ajudar a internacionalizar Portugal a partir das artes e ofícios tradicionais, incorporando-os na criatividade e talento dos nossos jovens".
Na apresentação pública, o Diretor de Cultura do Norte, Dr. António Ponte, reforçou a ideia de que é na internacionalização e na contemporaneidade que o artesanato qualificado encontrará uma saída para a crise, que é transversal a todo o tipo de artesanato. E que será esta contemporaneidade que vai beneficiar as jovens rendilheiras a fazerem mais peças e a trabalharem com outra dimensão.
O momento de apresentação terminou com uma sentida homenagem a uma rendilheira recentemente falecida, D. Maria Pinto Lapa, com todos os presentes a cantarem a canção da rendilheira.

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