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Netas de Joaquim Moreira da Silva depositam manuscrito do avô na Biblioteca Municipal José Régio
Joaquim Moreira da Silva, conhecido como Poeta Carpinteiro, foi um homem de capacidades notáveis. Natural de Vilar, não teve oportunidade de frequentar a escola, mas aprendeu a ler e a escrever por sua iniciativa e ele próprio foi agente de alfabetização de muitos dos seus conterrâneos. Atento ao ambiente que o rodeava, foi um defensor da igualdade entre homens e do direito a uma vida digna que a todos dever ser possibilitada. Escreveu vários poemas, a maioria dos quais já foram publicados em dois volumes pela Câmara Municipal . Estas composições poéticas, bem como problemas de aritmética e instruções várias para aprendizagem da escrita, leitura, e outras matérias lecionadas na escola primária, figuram num volume manuscrito que foi conservado na família, tendo chegado até à posse das suas netas Helena e Margarida, que manifestaram a vontade de o depositar na Biblioteca Municipal José Régio.
Assim, no passado dia 18, foi assinado um contrato de comodato entre as duas herdeiras e a Presidente da Câmara Municipal, no qual se estabelece o prazo de dez anos para o depósito.
Depois de lido e assinado o protocolo, a Drª Elisa Ferraz numa evocação da obra do poeta, leu a poesia Há de tudo em Vila do Conde. Além da família, marcaram também presença alguns membros da Junta da União de freguesias de Vilar e Mosteiró que estabeleceram os contatos entre as herdeiras e a Câmara Municipal.